terça-feira, 30 de novembro de 2010


É NATAL!

O mundo inteiro se prepara para comemorar o aniversário daquele que nos deu o maior de todos os presentes – a salvação.

Para muitos, natal é apenas troca de presentes, felicitações, festas, ceias, etc. Mas, nós sabemos que natal é muito mais do que isto. É a maior demonstração do amor de Deus para com a humanidade. É o próprio Deus se tornando homem para salvar o homem.

Se fôssemos esboçar a Bíblia ela seria dividida em três partes:

1. Gêneses 1 e 2 – Deus criou o mundo. Criou o homem para cuidar de sua criação e para viver em comunhão com ele.

2. Gêneses 3:1-14 – O homem se rebela contra seu criador e rompe relações com Ele, quebrando a comunhão entre ambos.

3. Gêneses 3:15 a Apocalipse 22 – Deus quer reatar a comunhão com o homem. E foi por causa disto que Jesus Cristo nasceu.

Em Gêneses 3:15 nós vemos a primeira promessa de Deus de enviar o salvador tão necessário. Aquele que derrotaria o diabo para sempre.

Em Mateus 1:18-25 vemos o cumprimento desta profecia e Jesus Cristo nasce. Mas, no seu nascimento não foi encontrado lugar entre os homens. Nasceu entre os animais numa estribaria. Foi rejeitado pelos homens.

Desde o início da história da humanidade Deus tem sido rejeitado pelo homem. Deus criou Adão e Eva para viver em comunhão com ele, mas eles O rejeitaram. Deus escolheu um povo para sua propriedade exclusiva e queria governa-lo. Mas, este povo O rejeitou escolhendo ser governado por um rei terreno. Deus se tornou criança e nasceu entre os homens, mas no seu nascimento não encontrou abrigo entre eles. Durante o seu ministério muitos o rejeitaram, chegaram a tratá-lo como criminoso e o crucificaram. Na sua morte, até mesmo aqueles que o seguiam o abandonaram. Apesar de tudo isto Deus não desistiu do seu propósito inicial: reconciliar o homem consigo.

Durante 33 anos Jesus viveu entre os homens e nos três últimos anos Ele, com muita clareza disse a que veio: “Vim para que tenham vida abundante” (Jo 10:10. “veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Tudo o que fez, foi com o propósito de mostrar que queria esta reconciliação.

Quando se aproximou a hora de sua morte, Cristo sofreu como ser humano que era. E chorando disse: “Se possível, passa de mim este cálice. Todavia não seja feito a minha vontade, mas a tua”. (Mt 26:39). Para que Cristo pudesse cumprir seu objetivo, era necessário tomar aquele cálice. Logo em seguida foi traído por um dos seus discípulos. Foi levado para um julgamento injusto e condenado à pena de morte como malfeitor. Mas, antes de morrer disse: “Está consumado” (Jo 19:30). Estava consumada sua tarefa aqui na terra. O homem agora poderia voltar à comunhão com Deus, perdida no Éden, através do alto preço pago por Cristo – sua própria vida. “Sem derramamento de sangue não há remissão de pecado”.

Este é o verdadeiro significado do natal. Deus se tornando homem para salvar o homem. Muitos já têm aceitado este presente de Deus, a reconciliação. Mas, muitos ainda insistem em rejeitá-lo. Que pena!

O que o povo de Deus tem feito do Natal?

Embevecidos pela beleza apresentada através dos enfeites das lojas, propagandas na televisão, músicas natalinas, sentimentos de confraternização, muitos se esquecem do verdadeiro significado do natal e embarcam na comemoração secular se esquecendo até mesmo do aniversariante. Isto também é rejeição.

Que nestes dias possamos pensar com mais seriedade na profundeza deste ato “Deus se tornando homem para salvar o homem”.

O natal só existe e é bonito porque foi Cristo quem nasceu e não por causa do significado que o mundo dá ou para provocar um feriado.


Mana Lobão









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