quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

EU, Educador Cristão?



Esta mensagem é a abertura do livro
"Emenentos Geradores de Aprendizagem"
de Mana Lobão

Moisés estava pastoreando o rebanho de seu sogro Jetro quando, de repente, viu um arbusto em chamas, mas o fogo não o consumia. Aquilo lhe chamou a atenção e se aproximou. Então ouviu uma voz dizendo: Moisés, Moisés. Ele respondeu: Eis-me aqui! Então disse Deus: “Não se aproxime. Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa (Êx 3:5).” O Senhor continuou: “Ouvi o clamor de Israel e desci para salvá-lo”. A partir daí Deus mostra para Moisés quais seus planos em relação a ele.

I - Chamada de Deus à Moisés - Êxodo 3 e 4

A proposta de Deus em relação a Moisés foi para ele tirar o Seu povo da escravidão egípcia e levá-lo à terra prometida (Êx 3:8) onde este povo seria senhor da terra e não escravo. Moisés em vez de colocar-se à disposição de Deus para realizar esta tarefa, debulhou um rosário de desculpas. Cada vez que Moisés dava uma desculpa Deus lhe mostrava a solução.

1a desculpa (Ex 3:11) - EU? Quem sou eu para que acreditem? Sou tão insignificante!

SOLUÇÃO (Ex 3:11) - Disse Deus: “Eu serei contigo”. Quem iria fazer o trabalho, na verdade, seria Deus. Ele só queria um instrumento humano disponível e comprometido para realizar Sua obra.

2a desculpa (4:1) - EU? “Não crerão em mim”.

SOLUÇÃO (4:2-9) - “sinais te acompanharão para que creiam que o Senhor te enviou”. Na verdade, eles deveriam crer em Deus e no que faria através de Moisés.

3a desculpa (4:10) - EU? “eu nunca fui eloqüente, sou pesado de boca e de língua”. Moisés era o filho adotivo da filha de Faraó e certamente foi instruído com os melhores mestres do Egito, agora diz que não sabe falar? Como filho da filha de Faraó, Moisés seria o sucessor do trono e para isto estava recebendo muita instrução. Será que esqueceu de tudo o que aprendeu? Ou era mais uma desculpa para não aceitar o que Deus estava lhe oferecendo para fazer?

SOLUÇÃO (4:11,12) - “Eu serei com a tua boca. Eu falarei e tu repetirás”.
Moisés já sem desculpas, diz exatamente o que queria dizer desde o princípio.

4a desculpa (4:13) - EU? “manda quem tu quiseres mandar, menos a mim”.

SOLUÇÃO (4:14,15) - “eu serei com a tua boca e com a dele”.

Agora sem argumentos ou desculpas, finalmente Moisés obedeceu, deu-se, dedicou-se, consagrou-se, comprometeu-se para aquela tarefa e foi uma bênção. O povo foi levado pelo deserto e Deus, durante o percurso, cumpriu com todas as promessas que havia feito a Moisés.

II - Nosso Chamado

Jesus em João 15:16 diz: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi para que vades e deis frutos e ele permaneça”. O que tem acontecido é que muitas vezes nós temos agido, exatamente, como Moisés e damos as mesmas desculpas quando Deus nos escolhe para uma determinada tarefa no corpo de Cristo. E dizemos:

• EU? Quem sou eu para fazer isto ou aquilo. Não tenho nenhuma habilidade, não tenho dons.
É o Espírito Santo quem nos dá dons espirituais para que sirvamos no corpo de Cristo, onde e como Ele mesmo quer. “Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, como quer.” (1 Co 12:11). E, através de nós Ele mesmo realiza Seu trabalho. Deus não está interessado em nosso trabalho, o que Ele quer é trabalhar através de nós.

• EU? Não vão acreditar no que digo.
Por que não acreditariam? Estamos dando algum motivo para isto? Nosso testemunho está sendo esse empecilho? Ele pode impedir que ouçam o que dizemos. O que somos fala mais alto do que nossas palavras. Precisamos ser praticantes da Palavra e não apenas leitores, ouvintes, a fim de que ao falarmos desta Palavra creiam que ela é a Palavra de Deus (Tg 1.22).

• EU? Eu não sei falar, não sei fazer, não sei isto, não sei aquilo.
Esta é uma das desculpas mais usadas por nós quando não queremos assumir uma responsabilidade no Corpo de Cristo. “O SENHOR deu sabedoria a Salomão, como lhe havia prometido (1 Rs 5.12)”. E, “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida (Tg 1.5)”. A Bíblia diz que se alguém precisa de sabedoria deve pedi-la a Deus em vez de rejeitar uma atividade no Seu Corpo com a desculpa de que não sabe fazer.
Com certeza não temos capacidade para fazer todas as coisas, mas temos capacidade para fazer muitas coisas. E é exatamente ali que Deus quer que sirvamos. “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum (1 Co 12.7)”. Deus não vai exigir mais do que podemos fazer. Também, não vai aceitar menos do que podemos fazer.

• EU? “Deixe-me aqui no meu canto. Senhor peça para outro fazer”.
Nas igrejas congregacionais a escolha de professores de EBD é realizada pela congregação. Ali pessoas são convidadas para assumir tal função, mas muitas delas não aceitam pelos mais variados motivos. Muitas vezes nós, ou por acomodação, preguiça, falta de interesse, timidez, ou por quaisquer outras desculpas dizemos como Moisés: “manda outro, menos a mim”. Com isto perdemos o privilégio de sermos usados por Deus em sua obra.

III - A Recompensa da Vocação

No serviço cristão há momentos difíceis, mas também “há recompensas gloriosas – às vezes, no presente e, sempre, no porvir...” (Oliveira, 1983, p.54) para aqueles que se mantêm fieis, obedientes e comprometidos.
Veja alguns exemplos bíblicos:

Abraão (Gn 12:2) - “Farei de ti uma grande nação”. Hoje não se pode contar os descendentes de Abraão;

Moisés (Êx 3) – “Eu estarei com você. Esta é a prova de que sou eu quem o envia.” E por 40 anos o Senhor foi com Moisés;

Discípulos de Cristo (Mt 28:20) – “e eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” Ainda hoje os discípulos de Cristo contam com sua presença e ajuda;

Servo fiel (Mt 25:21) – “Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu Senhor.” Para que eu receba uma grande responsabilidade preciso começar com uma pequena. Se eu for fiel nela, receberei uma maior. Mas se não honro a pequena que me foi dada, até esta me será tirada (Mt 25.26-28).

E EU? – Qual será a minha recompensa? Será diferente dos outros escolhidos por Deus? Certamente não. Se agir com compromisso e fidelidade como eles o fizeram, também ouvirei:
“Eu serei contigo, servo bom e fiel.”

Amém!

Mana Lobão

“E Perseveravam...”


Atos 2:42- 47

Jesus nasceu, viveu, desenvolveu seu ministério, morreu, ressuscitou, ficou por 40 dias entre seus discípulos. E, antes de ser assunto aos céus, chamou-os e lhes deu mais algumas instruções.
Em Atos 1:4 Cristo diz para seus discípulos: “não saiam de Jerusalém (...) esperem o cumprimento da promessa que fiz sobre o Espírito Santo”. Em Atos 1:8 diz: “quando o Espírito Santo vier vocês vão receber o poder para serem minhas testemunhas.” E em Atos 2:1 a promessa é cumprida, o Espírito Santo vem e todos os que obedeceram ficando ali, foram cheios Dele. Naquele momento Pedro, já cheio do Espírito Santo, deu sua primeira mensagem (At. 2:14 – 41). Quase 3 mil pessoas aceitaram a Palavra e foram batizados.
O que me chamou a atenção foi a forma como estes “quase 3 mil” novos membros viviam.

A – Em Atos 2: 42 diz que eles perseveravam.

• PERSEVERAVAM NA DOUTRINA

Neste ponto podemos destacar 3 bons motivos para esta perseverança.
1- Crescimento pessoal – Eles estavam saindo de uma forma religiosa diferente do cristianismo e tinham necessidade de saber mais sobre as doutrinas cristãs ensinadas pelos apóstolos. Queriam conhecer mais sobre Deus a quem amavam e serviam agora.
2- Segurança doutrinária – Mateus 24:24 diz que “surgirão falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.” Se eles conhecessem bem as doutrinas cristãs não seriam enganados por falsos mestres e isto os animava a perseverar no estudo da Palavra.
3- Para ensinar aos outros, o que Cristo havia ensinado – Mateus 28:20 diz: “ ensinando-os a guardar tudo o que vos tenho ensinado.” Aqui tem uma ordem de Cristo para que os discípulos fizessem com outros o que foi feito com eles. Os que aprenderam, agora, tinham a responsabilidade de passar para outros e foi graças a obediência de muitos que hoje nós conhecemos a Sã Doutrina. Cabe a nós darmos continuidade, com perseverança, a este ensino. Paulo também exorta seu discípulo Timóteo a fazer isto. “E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2:2).
Como podemos aprender sobre a Bíblia e suas verdades? Perseverando no seu estudo. As falsas seitas doutrinam, muito bem, seus adeptos. E quando eles vêem nos catequizar, muitas vezes ficamos sem argumentos diante deles. Por quê? Por falta de conhecimento sólido, profundo e correto das doutrinas bíblicas. Porque isto acontece? Por falta de perseverança no estudo sistemático da Bíblia. Falta de perseverança na doutrina dos apóstolos.

• PERSEVERAVAM NA COMUNHÃO

Se é difícil em uma igreja do tamanho das que conhecemos hoje, manter a comunhão por causa da chamada “incompatibilidade de gênios”, imagine naquela igreja com 3 mil membros.
Em Tiago 4:1 o apóstolo questiona: “De onde procedem as guerras e contendas que há entre vós? Dos prazeres que militam em vossa carne”. Sentimos um incontrolável prazer em falar mal dos outros; em caluniar os outros; em odiar e nos vingar dos nossos ofensores. Fazemos estas coisas porque satisfaz nossa carne. Dá-nos prazer, mesmo sendo errado. Mas elas nos afastam uns dos outros.
A doutrina dos apóstolos ensinava sobre o amor ao próximo; a tolerância em relação aos inimigos; como lidar com a vingança; como lidar com o ódio, entre outros. E aquela congregação com quase 3 mil membros conhecia os perigos da falta de comunhão, bem como os seus benefícios. No Salmo 133 diz que é bom e agradável viverem unidos os irmãos. E no lugar onde há comunhão Deus ordena a benção e a vida para sempre. O contrário também é verdadeiro. Onde não há comunhão o ambiente fica insuportável, sem produção do fruto do Espírito Santo e o que é pior, Deus não ordena bênção nem vida. Por isso a igreja primitiva optou por perseverar na busca da comunhão.

• PERSEVERAVAM NO PARTIR DO PÃO

Em Atos 2: 45,46 diz que “Dividiam o que tinham com os necessitados”. Aquela igreja aprendeu sobre a vida em comunhão, agora estava pondo em prática. Isto também pode ser chamado de “Prática das Boas Obras”. Em Efésios 2:8 -10 diz que não fomos salvos pelas boas obras, mas PARA as boas obras.
Nos últimos mandatos presidenciais nós temos ouvido muito sobre os “descamisados”; “sem teto”; “sem terra”; “sem pão”; “sem outras coisas”. Governantes, entidades religiosas, empresários, líderes espirituais entre outros, têm tentado resolver uma parte dos problemas fazendo reforma agrária; ou mandando carretas cheias de alimento e roupas que logo acabam. São boas obras – “Ninguém pode negar.”
Talvez a sua igreja não tenha condições de praticar estas “boas obras“ e nem neste porte. Mas, há uma classe de pessoas que está sendo esquecida. E aqui a igreja pode fazer e fazer muito bem, que é resolver o problema dos “SEM CRISTO“ ou dos “SEM IGREJA.” Dividamos, pois, o pão espiritual com estes necessitados de Cristo e de Salvação.

• PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO

O Apóstolo Tiago em 5:16 – Define a oração como uma poderosa arma. “Muito pode por sua eficácia a oração do justo.” De fato, a oração é a arma mais poderosa que Deus pôs na mão da igreja e o diabo sabe disto tanto sabe que vai impedir da igreja orar. De que forma ele tem impedido de sua igreja orar?
1. Uma igreja que ora muito é uma igreja que cresce muito;
2. Uma igreja que ora pouco é uma igreja que cresce pouco;
3. Uma igreja que não ora de jeito nenhum é uma igreja que não cresce de jeito nenhum
Não podemos ser testemunhas, nem fazer missões, nem fazer absolutamente nada no que diz respeito às coisas espirituais sem oração. João 15:5 Cristo diz: “sem mim nada podeis fazer”. Isto significa nada mesmo.

B – Em Atos 2: 47 diz que eles Louvavam a Deus

Louva-se a Deus por aquilo que ele fez, faz e fará. Aquela igreja reconhecia todos os benefícios recebidos do Senhor, não só espiritualmente como descrito em Efésios 1:3 em diante, mas também os benefícios materiais, pois os salvos distribuíam uns com os outros o que tinham, não faltando nada para a comunidade cristã.

C – Em Atos 2: 47 diz que eles davam bom testemunho

Aquela era uma igreja que contava com a simpatia dos demais. A vizinhança tinha prazer com a presença dela. A função de sal da terra e luz do mundo era exercida no meio da comunidade não cristã e isto lhe fazia bem. Não era difícil para aquela igreja pregar o evangelho de Cristo, pois viviam o cristianismo na sua íntegra. Então, era natural que a comunidade também, quisesse seguir este Cristo. E muitos foram salvos.

CONSEQUÊNCIAS ÓBVIAS DESTA FORMA DE VIDA
1. Liderança com poder – 2:43 “muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.”
2. Simpatia e respeito da comunidade – 2:47 “e contando com a simpatia de todo o povo.”
3. Salvação de vidas – 2:47 “Enquanto isto, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”

CONCLUSÃO

A igreja primitiva perseverava na doutrina dos apóstolos; na comunhão; no partir do pão e nas orações. Como conseqüência deste compromisso “acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (At 2: 47).
A igreja hodierna tem em mãos a receita bíblica para crescimento tanto em quantidade quanto em qualidade:
• Perseverar no estudo a Palavra de Deus de modo que estejamos aptos para ensinar a outros;
• Perseverar na comunhão entre os irmãos de modo que os que chegarem em nossas igrejas possam sentir que elas são diferente da sociedade em que viviam;
• Perseverar na prática das boas obras, boas ações, principalmente entre os “Sem Cristo” com o pão espiritual.
• Perseverar nas orações. Usar esta poderosa arma que Deus pôs em nossas mãos.
Os resultados, com certeza, virão. E, como na igreja primitiva, o Senhor salvará muitas vidas.

Amém!

Mana Lobão

Perdoando Uns aos Outros


Um dia éramos filhos da desobediência, como diz Efésios (2:1-10). Mas pela graça e misericórdia de Deus fomos salvos. Neste texto diz que antes vivíamos fazendo a vontade de nossa carne e dos nossos pensamentos. Na verdade quem comandava nossa vontade e os nossos pensamentos era o diabo (v.3). Agora, salvos, por direito, é Cristo quem deve comandar.
Efésios 6:11 diz: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”. Os astutos métodos do diabo. Nós sabemos que suas estratégias são muito bem planejadas e por esta razão tem funcionado ao longo do tempo. Para combatê-las, precisamos nos lembrar que esta guerra sai do domínio humano e entra nas regiões celestiais, pois ela “... não é contra carne, nem sangue, mas contra poderes e potestades do ar...”. (Ef 6:12). Esta não é uma luta dentro daquilo que se pode ver, tocar, ouvir, mas é uma luta mental e invisível.
Agora nascemos de novo, nos tornamos novas criaturas, pedimos para Cristo ser o Senhor de nossas vidas, mas, em muitos casos, não nos desligamos dos velhos hábitos e continuamos agindo como o velho homem. Isto pode ser com qualquer uma das obras da carne descritas em gálatas 5: ira, discórdia, facção, dissensão, etc.
Vejamos o que diz os textos de
• Ef 4:17-5:2 - Paulo diz que antes éramos filhos do diabo e procedíamos como tal, agora dá a receita em como proceder como filhos de Deus.
• Cl 3:1-15 - Ele faz a mesma coisa com a igreja em Colosso e dá instruções para um viver santo.
• 1 Pe 1:1 e 4:1-8 - Pedro diz como devemos viver para Deus.
Em todas estas referências vemos uma advertência em comum: “perdoem uns aos outros”.
Mas, o que é perdão? - é não levar em consideração, em conta a ofensa de alguém.
Desculpar - é tirar do ofensor a culpa. É não considerar como ofensa a ofensa. É Perdoar.
Imagine uma pessoa com um grande fardo sobre sua costa. Você se compadece e retira de suas costas o fardo. É assim com o perdão.
Mateus 6:12 diz: “... perdoa-nos assim como perdoamos...”.
A oração “Pai Nossa” é feita em muitas ocasiões e por ser tão conhecida e até decorada, não nos damos conta do que estamos dizendo. Quando oramos “perdoa-nos assim como perdoamos...”, estamos dizendo que da maneira como nós temos perdoado os nossos ofensores é assim que queremos receber o perdão de Deus. O que significa que, muitas vezes, dizemos para Deus: “não quero ser perdoado, visto que não perdoei o meu irmão que me ofendeu”. E ai Deus não perdoa, por isso aquela sensação de que Deus não ouviu nossa confissão e não perdoou nossos pecados. Ele não perdoou mesmo.
Algumas pessoas dizem que a religião impõe um jugo pesado demais sobre o ser humano chamado “pecado-culpa”. A culpa da nossa falta de paz não é da religião. Nos sentimos culpado porque, de fato, somos culpados por causa do nosso pecado não perdoado por falta de perdão aos nossos ofensores.
“Os psiquiatras e os médicos dizem que a culpa não solucionada é a causa número um das doenças mentais e do suicídio.” Deus não esperou Freud nascer para resolver o problema da enfermidade mental provocada pela culpa do pecado. Cristo há dois mil anos atrás, resolveu este problema. A parte do homem é fazer a terapia com a pessoa certa (Cristo) e fazer, exatamente o que a Bíblia prescreve (perdoar). Só então experimentará o perdão de Deus.
Mateus 6: 14,15 diz que se não perdoarmos nossos ofensores não seremos perdoado.
Se não perdoamos, não somos perdoados dos nossos pecados. Se temos acúmulo de pecados em nossas vidas, não podemos ter boa relação com Deus. Isaías 59:2,3 diz: “mas os vossos pecados fazem separação entre vós e o vosso Deus”. Se não temos boa relação com Deus, não poderemos adorá-lo em espírito e em verdade.
O perdão não é um sentimento - “eu perdoou quando sentir que devo”. É sim, uma decisão - “eu tomo a decisão de não levar em conta a ofensa de alguém”. Porque Perdão é não levar em conta a ofensa de alguém contra nós. É tirar a culpa do ofensor.
Amar - é querer o bem de alguém e isto inclui o alívio da culpa. É o oposto de ódio que tudo faz para ver o objeto do seu ódio sofrendo.
Quando um irmão odeia outro, mesmo que não tire sua vida, literalmente, ele é considerado assassino. “Jesus (...) proibiu o ódio e a vingança que já é assassínio no coração (Mt. 5: 23-26).”
Um coração que odeia, não tem espaço para o amor e o perdão. Se o crente odeia seu irmão, não pode exercitar o amor que foi derramado no coração pelo Espírito Santo (Rm. 5:5). “A capacidade de amar nos é concedida pelo amor de Deus derramado em nossos corações” (BVN 1 Jo. 4:19).
Quando o crente se recusa a perdoar e amar o irmão, além de está agradando ao diabo ele, também, está ofendendo a Deus. Isaías 59:1-3 mostra o que acontece quando os filhos de Deus tentam comunhão com Ele da forma errada. “Deus não os ouve”.
Repito, Perdão - é não levar em consideração, em conta a ofensa. “Se quisermos ser verdadeiros adoradores do Pai, temos de perdoar os nossos ofensores.”

Conclusão

Um dia éramos filhos da desobediência, mas pela graça e misericórdia de Deus fomos salvos.
Antes vivíamos fazendo a vontade de nossa carne e dos nossos pensamentos. Mas agora, controlados pelo Espírito de Deus, devemos proceder como filhos de Deus.
Quem comandava nossa vontade e os nossos pensamentos era o diabo. Mas agora, salvos, devemos fazer a vontade de Deus. E qual é a vontade de Deus? Que perdoemos nossos ofensores assim como Ele nos perdoou e nos perdoa. Caso contrário, não seremos perdoados dos nossos pecados, mesmo que os confessemos, não receberemos o perdão de Deus.
Em Deuteronômio 11:26-28 Deus dá duas opções para seu povo: a benção e a maldição. A benção se fizerem o que Ele manda e a maldição se desobedecerem suas ordens.
Trago isso para nossa realidade hoje. Diante de vocês estão duas possibilidades: Perdoar ou não perdoar seus ofensores.
Se os perdoarem, serão perdoados dos seus pecados. Se não os perdoarem, não serão perdoados.
Vocês decidem!

Mana Lobão

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Livro "Nova Relidade para a EBD"


SEMINÁRIO SOBRE

“NOVA REALIDADE PARA A
E B D”


Conteúdo:
1 - O papel educador da Igreja e a EBD como sua
melhor agência educacional.
2 - Funções da EBD: evangelizar, firmar e capacitar.
3 – Perfil e funções dos colaboradores da EBD
(Diretores, professores e demais colaboradores).
4 – Importância da Elaboração da Missão, Visão, Objetivos
e Estratégias para a EBD.
5 - Análise da realidade e proposta para uma nova realidade
para a sua EBD.
6 - Empecilhos para uma nova realidade na EBD.

Público Alvo: Liderança da Igreja, Liderança da EBD e demais Departamentos.

Carga horária: 15 horas

O Livro “Nova Realidade para a EBD” está incluído na taxa.

Caso sua igreja tenha interesse nesta proposta,
favor entrar em contato com:
Mana Lobão
e-mail: mana.lobao@ibest.com.br
Fones: (98) 3244-1639; (98) 32456699; (98) 8136 6131

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fim de Ano!

Ultimos instantes da vida de 2009.
O mundo todo se prepara para as chamadas comemorações natalinas.
Para muitos, natal não passa de festas, comidas, presentes, enfeites, felicitações, abraços , etc. Papai Noel é mais lembrado e louvado do que o "aniversariante".
Para nós que conhecemos Cristo, não como alguém que veio para provocar mais um feriado nacional ou momentos de confraternização, mas como o nosso Salvador, sabemos que natal vai muito além do que se comemora nestes dias.
Natal é a maior demonstração do amor de Deus. É o próprio Deus se tornando homem para salvar o homem da perdição eterna.
Que nestes dias todos possamos refletir com mais seriedade na profundeza deste ato e desta data.
Tenham todos um 2010 cheio das mais ricas bênçãos do Senhor.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O que é Educação Cristã?

A educação cristã é a base para o desenvolvimento espiritual da igreja. Através dela a igreja é levada à maturidade cristã, sem a qual seus membros jamais chegarão “à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13). É ela quem acompanha a pessoa, desde o seu novo nascimento até ao final de sua vida, estimulando o seu desenvolvimento total. Ela, também, promove o crescimento do crente na sua totalidade: emocional, intelectual, espiritual e comportamental. Logo, a educação cristã não é algo que acontece apenas em um momento na vida da igreja, ela deve ser contínua e envolver toda a igreja, em todo o tempo. Porém, é o modo como a educação cristã acontece na igreja que vai definir o grau de desenvolvimento da maturidade espiritual destes membros. Antonio V. de Carvalho (p.35) diz que “O pecado da Igreja é que não tem ou não proporciona a classe de conhecimentos necessários para que seus membros atuem de forma inteligente neste mundo de mudanças sociais complexas”. Se a igreja fingir que está fazendo educação cristã, certamente seus membros fingirão que são maduros espiritualmente. Se, porém, a igreja desenvolver um programa de educação cristã relevante, ela terá crentes maduros e preparados para a vida, a serviço da comunidade cristã. “Um ministério de Educação Cristã que ajuda pessoas a crescer na fé estará interessado em ensinar o conteúdo da fé acuradamente” (DOWNS, p.20).
A educação cristã tem como finalidade “a formação integral e o preparo de cristãos, professores e pais, que irão instruir e formar outros” (GEORGE, p.109), “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço” (Ef 4:12). Paulo, em sua carta a Timóteo, complementa, dizendo: “E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2:2).
A educação cristã, antes de qualquer conceituação, é obediência ao mandado de Cristo que disse aos seus discípulos: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15); “Ide, portanto, fazei discípulos... ensinando-os”. (Mt 28: 19,20). “a grande comissão é, em sua essência, o Mandato Educacional que Jesus confiou à Igreja.” (ANDRADE, p.13). Todas as vezes que a igreja não obedeceu a este mandato, deixou de influenciar o mundo. Com isso, muitos movimentos como o islamismo, a inquisição, o nazismo, entre outros, tomaram grandes proporções e sufocaram a igreja de Cristo catequizando as nações para seguirem suas doutrinas (Mt 24:24). Sua principal missão “como agência educadora do Reino de Deus, é levar as nações a compreender e a aceitar os princípios da Bíblia Sagrada, evitando-se, assim, tragédias como” (ANDRADE, p.1), as que já foram mencionadas acima, bem como outras igualmente perigosas e sanguinárias.
A educação “baseada nos profetas hebreus e nos apóstolos de Nosso Senhor visa levar o homem a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. (...) Se o homem não aceita o plano de Deus para sua vida, nenhuma educação [cristã] será capaz de torná-lo benéfico à sociedade” (ANDRADE, p.4). Educação Cristã é a continuação permanente do processo que possibilitará o novo convertido a andar e ser como Cristo. Ela inicia com a pregação do evangelho e continua por toda a vida dos filhos de Deus. Portanto, não basta anunciar o evangelho a toda criatura, é preciso ensinar-lhe a ser cristão.
Sherron K. George (p.16) diz que educação cristã é “todos os esforços deliberados, sistemáticos e sustentados, pelos quais a comunidade da fé procura facilitar o desenvolvimento de um estilo cristão de vida, por parte de pessoas e grupos”. Ela diz ainda que a educação cristã tanto transforma como forma a pessoa, bem como a comunidade. Conforme Downs Educação Cristã “é o ministério de levar o crente à maturidade em Jesus Cristo” (DOWNS, p.17).
A educação cristã não é algo que acontece em um momento na vida da igreja, mas ela deve ser contínua envolvendo toda a igreja em todo o tempo. Ela acompanha a pessoa durante todo o processo de seu desenvolvimento cristão estimulando o seu desenvolvimento total. A educação cristã não trabalha, apenas, o crente como um indivíduo. Este ministério envolve a igreja como um todo. Não são apenas alguns membros que recebem instrução na igreja, mas a igreja toda está envolvida. “Todos ensinam de uma forma ou de outra, e todos aprendem” (GEORGE, p.19). Em Ef 4:15, 16, Paulo mostra este crescimento em conjunto para a edificação de todo o corpo. Um dos objetivos da educação cristã é fazer com que os membros do Corpo sirvam uns aos outros (Ef. 4:12). “Toda a comunidade cristã será envolvida no processo de desenvolvimento através do seu amor cristão, de seus ensinos e do desempenho do seu serviço ou ministério” (GEORGE, p.20). Se a educação cristã “é um processo contínuo de crescimento a partir do nascimento até a morte” (GEORGE, p.17), ela não é realizada apenas durante uma hora de estudo na Escola Dominical ou alguns minutos no estudo bíblico semanal. Para que o ensino alcance a pessoa toda, em toda a igreja, no tempo todo é necessário que a educação cristã seja realizada por meio de dois tipos de ensino:
a) Informal - “o discernimento dos próprios fiéis da Igreja, emerge da vida de fé vivida pelos cristãos que não pertencem ao processo educativo formal da comunidade” (CARVALHO, p.40). Este ensino é realizado através dos relacionamentos, da convivência diária, do testemunho vivido e falado, nos diálogos feitos de maneira informal, fora da sala de aula, em um ambiente descontraído, na hora das refeições e passeios. “tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te” (Dt 6:7). Este é o tipo de ensino que ocorre através do exemplo.
b) Formal - que é “o ensino eclesiástico oriundo da pesquisa de teólogos e estudiosos da Bíblia” (CARVALHO, p.40). O que foi dito no início sobre esforço “deliberado, sistemático e sustentado”, significa uma educação feita em instituições, com estrutura, processos, planejamentos e metodologias. São instituições com currículo, calendário e métodos definidos como os Seminários e Institutos usados para a preparação de obreiros de uma forma geral. Também dentro desta relação existem as Escolas Bíblicas, usadas para o ensino de adultos, jovens e crianças. Muitas pessoas têm aceitado Cristo como salvador durante a lição da EBD ou em outras atividades programadas por ela. Mas, não basta ganhá-las para Cristo, é preciso ensiná-las a viverem o cristianismo. Ganhar pessoas para Cristo é apenas o começo. “é mister cuidar em seguida da formação dos hábitos cristãos, os quais resultarão num caráter ideal modelado pela Palavra de Deus” (GILBERTO, 140).
É responsabilidade da igreja fornecer uma educação cristã formal aos seus membros. Estes, por sua vez, deverão, de maneira informal, através de suas palavras e de seu testemunho pessoal, compartilhar com outros essa mesma educação cristã.

Mana Lobão


REFERÊNCIAS

ANDRADE, Claudionor de. Teologia da educação cristã. CPAD, Rio de Janeiro, 2002. 215p.
CARVALHO, Antônio Vieira de. Teologia da educação cristã. Eclésia, São Paulo: 2000. 137 p.
DOWNS, PERRY G. Ensino e crescimento: uma introdução à educação cristã. Cultura Cristã, São Paulo: 2001. 272 p.
GEORGE, Sherron K. Igreja ensinadora. Luz Para o Caminho, Campinas - São Paulo: 1993.
GILBERTO, Antônio. Manual de escola dominical. CPAD, Rio de Janeiro: 1998.
MENDES, Wohglaides Lobão. Nova realidade para EBD. Grafias, São Luis: 2006.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Presente de Deus

Deus não precisa de você para realizar seu trabalho!
Como você se sente tomando conhecimento disto?
Se Deus quiser, pode usar anjos, pedras, ou quaisquer outros seres animados e inanimados.
Pois, Ele não precisa de você.

No deserto, depois que os hebreus saíram do Egito, Deus escolheu a tribo de Levi, a família de Moisés para servir no Tabernáculo (Nu 18:1-7).
Para o irmão de Moisés, Arão e seus filhos, Deus deu de presente o sacerdócio. Disse Deus: “Dou a vocês o serviço do sacerdócio como um presente.” (Nu 18:7).
Deus não precisa de você,
MAS...
Mas, lhe escolheu como educador, ensinador de Sua Palavra e diz a você: “Dou a você o ministério do ensino na Escola Bíblica como um presente.” “Eu poderia usar anjos, pedras, ou quaisquer outros seres, mas escolhi você e lhe dou este ministério como presente”.
Como você se sente agora diante de tão grande privilégio?
Você tem certeza que quer abrir mãos disto por causa de uma desculpa como esta: “manda quem tu quiseres mandar, menos a mim”! ?

Eu, um Educador Cristão?
Sim. Você mesmo. Deus lhe deu este ministério como um presente! Desenvolve-lo com fidelidade e idoneidade será um presente seu para Deus.
Para Moisés Deus deu a tarefa de tirar o povo do Egito.
Para você Deus deu a tarefa de educar.
A promessa de Deus ainda é a mesma:
“Eu serei contigo”; “Sinais te acompanharão para que creiam que Eu te escolhi”; “Eu serei com a tua boca”.
Ó Glória!!!!!!

Seminário "Elementos Geradores de Aprendizagem"

AGENDA ABERTA - Caso sua Igreja ou Escola tenha interesse, fale comigo.

Elementos Geradores de Aprendizagem



“Ensina a criança no caminho em que deve andar,
e ainda quando for velha não se desviará dele.”
Provérbios 22:6

Educação é, sem dúvida, a base para o desenvolvimento do homem. Sem a educação ele fica alienado e sem preparo algum para enfrentar as situações diárias e atingir seus objetivos, bem como explorar as suas potencialidades. A educação é a maneira pelo qual o aluno se adapta ao meio em que está inserido; é a forma como os valores de uma sociedade são passados de geração a geração possibilitando transformações na história.
A educação cristã é a base para o desenvolvimento espiritual da igreja. Através dela a igreja é levada à maturidade cristã, sem a qual seus membros jamais chegarão “à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” (Ef 4:13). É ela quem acompanha a pessoa, desde o seu novo nascimento até ao final de sua vida, estimulando o seu desenvolvimento total. Ela, também, promove o crescimento do cristão na sua totalidade: emocional, intelectual, espiritual e comportamental. Logo, a educação cristã não é algo que acontece apenas em um momento na vida da igreja, ela deve ser contínua e envolver toda a igreja, em todo o tempo. Porém, é o modo como a educação cristã acontece na igreja que vai definir o grau de desenvolvimento da maturidade espiritual destes membros.
Antonio V. de Carvalho (2000, p.35) diz que “O pecado da Igreja é que não tem ou não proporciona a classe de conhecimentos necessários para que seus membros atuem de forma inteligente neste mundo de mudanças sociais complexas”. Se a igreja fingir que está fazendo educação cristã, certamente seus membros fingirão que são maduros espiritualmente. Se, porém, a igreja desenvolver um programa de educação cristã relevante, ela terá membros maduros e preparados para a vida, a serviço da comunidade cristã. Um ministério de Educação Cristã que ajuda pessoas a crescer na fé estará interessado em ensinar o conteúdo da fé acuradamente.
Downs (2001, p. 20) diz que “A maneira como a igreja vai lidar com o seu programa de educação cristã é que determinará o seu sucesso ou fracasso”. Ela precisa desenvolver um ministério educacional que possibilite as pessoas chegarem à “unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4: 13).
A educação cristã tem como finalidade “a formação integral e o preparo de cristãos, professores e pais, que irão instruir e formar outros” (GEORGE, 1993, p.109), “com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, (Ef 4:12). Paulo, em sua carta a Timóteo, complementa, dizendo: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fieis que sejam também capazes de ensinar outros.” (2 Tm 2:2).
É, pois, responsabilidade da igreja fornecer uma educação cristã formal aos seus membros. Estes, por sua vez, deverão ser incentivados a compartilhar, de maneira informal, através de suas palavras e de seu testemunho pessoal, com outros, essa mesma educação cristã.
Mas, para que esta educação seja eficiente há a necessidade de que alguns elementos geradores da aprendizagem estejam envolvidos tais como: aluno, recursos didáticos, local de aprendizagem, professor, clareza na instrução e o Espírito Santo.
O aluno é o ser que aprende e que tem a responsabilidade de fazê-lo a despeito da qualidade do professor. Ele, também, é um dos sujeitos ativos no processo ensinar e aprender. Em sala de aula ele aprende através da interação com o professor, livros e colegas. Fora da sala de aula, aprende no ambiente familiar e social onde está inserido. O aluno é considerado o elemento de maior importância porque sem ele não há aprendizagem. O ensino não acontece quando o professor media o conteúdo, mas quando o aluno apreende.
Recursos didáticos são os caminhos utilizados pelo professor para clarificar o conteúdo de uma aula objetivando levar o aluno a atingir maior eficiência na aprendizagem. São auxiliares no processo ensinar e aprender que, bem utilizados, facilitam a assimilação da mensagem que se pretende comunicar.
O local da aprendizagem se refere ao ambiente físico da sala de aula onde acontece o processo formal, ou informal.
O professor também figura como elemento gerador de aprendizagem. Ele age como o elo vivo entre o conteúdo e a classe. É ele o elemento de maior responsabilidade em sala de aula, pois será o condutor do processo ensino-aprendizagem. O professor não poderá ensinar tudo aos seus alunos, mas poderá facilitar a aquisição do saber. Ele não tem que se preocupar apenas com o que vai ser ensinado, mas como fará para mediar esse conteúdo a fim de que haja aprendizagem.
A Clareza na instrução também se constitui um dos elementos geradores da aprendizagem muito importante neste processo. Sem este elemento pode haver ruídos na comunicação dificultando o agente receptor da mensagem compreender, consequentemente, aprender o que está sendo comunicado.
O Espírito Santo que, principalmente na educação cristã é indispensável neste processo. Tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, vê-se a presença do Espírito Santo atuando através e nas pessoas como lhe apraz. O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade e como Deus, ele carrega todos os Seus atributos. Uma de suas função é a de educador. Ele “lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” (Jo 14:26). Ou seja, trará à memória qualquer informação útil para a edificação do homem. É Ele quem equipa os santos para o desempenho do serviço cristão para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4:12) e para a glória de Deus (1 Pe 4:11); E em João 15:5 Cristo disse: “sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” Isto significa que não adianta tentar fazer educação cristã sem o Espírito Santo de Deus.
E assim, juntos, o aluno, recursos didáticos, o local, o professor, a clareza na comunicação e, o Espírito Santo poderão se tornar elementos geradores da aprendizagem. Cada um destes elementos tem papel importante no processo ensino-aprendizagem. Se um, ou mais, destes elementos estiver sendo negligenciado todo o processo poderá ser comprometido dificultando, assim, a aquisição do conhecimento por parte do aluno.
Todo esforço da EBD deve ser no sentido de proporcionar meios para que estes elementos se constituam, de fato, geradores da aprendizagem. O objetivo disto é para que haja internalização e aplicação do conhecimento na prática diária do aluno. A maneira como a EBD vai lidar com estes seis elementos é que determinará o seu sucesso ou, fracasso.
A Escoa Bíblica precisa desenvolver um ministério educacional que possibilite as pessoas chegarem à maturidade cristã a fim de contribuírem como bons servos no ministério eclesiástico e como cidadãos na sociedade onde então inseridos. E para que isto aconteça é necessário um investimento exaustivo nestes elementos geradores da aprendizagem, pois se qualquer um deles falhar haverá grandes obstáculos à aprendizagem (considerando o fato de que o Espírito Santo não falha, mas nós falhamos em não incluí-lo).

Mana Lobão
mana.lobao@ibest.com.br
Referências

CARVALHO, Antônio Vieira de. Teologia da educação cristã. Eclésia, São Paulo: 2000.
DOWNS, PERRY G. Ensino e crescimento: uma introdução à educação cristã. Cultura Cristã, São Paulo: 2001.
GEORGE, Sherron K. Igreja ensinadora. Luz Para o Caminho, Campinas - São Paulo: 1993.
SEMINÁRIO SOBRE

“NOVA REALIDADE PARA E. B. D.”
Uma reflexão sobre a EBD


Público Alvo: Liderança da Igreja, da EBD e demais Departamentos.

Carga horária: 15 horas

Conteúdo

1 - O papel educador da igreja local e a EBD como sua melhor agência educacional.

2 - Funções da EBD: evangelizar, firmar e capacitar.

3 – Perfil e funções dos colaboradores da EBD
(Diretores, professores e demais colaboradores).

4 – Análise da realidade e proposta para uma nova realidade para a sua EBD

5 - Importância da Elaboração da Missão, Visão, Objetivos e Estratégias para a EBD.

6 - Empecilhos para uma nova realidade na EBD.


O Livro “EBD: Uma nova realidade” está incluído na taxa.

Caso sua igreja ou sua região tenha interesse nesta proposta,
favor entrar em contato com:


Mana Lobão
e-mail: mana.lobao@ibest.com.br
Fones: (98) 3244-1639; (98) 32456699; (98) 8136 6131

Nova Realidade para EBD

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